Marketplace próprio x plataformas de terceiros: qual a melhor estratégia para o seu negócio?


Vantagens e desvantagens entre operar em grandes canais e construir seu ecossistema digital

Atualmente, o comércio eletrônico vive um cenário dominado por grandes marketplaces. Cerca de 78% das vendas online estão concentradas nessas plataformas, o que, à primeira vista, pode indicar o caminho mais seguro para quem quer vender pela internet. No entanto, antes de tomar qualquer decisão estratégica, é fundamental analisar os prós e contras entre vender em canais de terceiros e construir um marketplace próprio.

Estrutura terceirizada: visibilidade imediata, mas pouco controle

Em primeiro lugar, vale destacar que operar em plataformas como Amazon, Mercado Livre e Magalu oferece vantagens consideráveis, sobretudo para empresas que estão dando os primeiros passos no digital. Afinal, essas plataformas já contam com grande volume de tráfego, confiança do consumidor e uma estrutura robusta de logística e meios de pagamento.

Dessa forma, aderir a esses canais permite um início mais ágil, com menor investimento e resultados de curto prazo. Contudo, essa estratégia também implica em desafios relevantes.

Entre os benefícios, estão:

  • Acesso facilitado a milhões de consumidores
  • Infraestrutura tecnológica pronta e confiável
  • Rapidez na entrada e validação de produtos

Por outro lado, os pontos críticos incluem:

  • Altas taxas e comissões, que impactam na margem
  • Limitações em branding e personalização da jornada
  • Ausência de dados estratégicos sobre o comportamento do cliente
  • Dependência de regras e algoritmos da plataforma

Portanto, embora a operação em canais de terceiros possa ser eficaz para validação inicial e geração de caixa, ela limita o controle da experiência e o potencial de fidelização.

Ecossistema digital próprio: autonomia e escalabilidade

Já investir em um marketplace próprio, ou seja, criar seu canal de vendas personalizado com tecnologia de ponta, permite total autonomia na construção da marca e no relacionamento com o consumidor. Em contrapartida, isso exige um investimento inicial mais elevado e uma estrutura operacional bem definida.

Os principais diferenciais positivos incluem:

  • Controle total sobre a jornada de compra
  • Acesso aos dados dos clientes, com oportunidades de personalização
  • Margens mais atrativas no médio e longo prazo
  • Potencial de fidelização e construção de comunidade

Entretanto, esse caminho também traz desafios, como:

  • Necessidade de investimento em tecnologia e marketing
  • Equipe dedicada à operação e atendimento
  • Tempo maior para consolidação dos resultados

Assim sendo, o marketplace próprio se mostra especialmente vantajoso para empresas com visão de longo prazo, que buscam diferenciação, dados estratégicos e crescimento sustentável.

Estratégia híbrida: um modelo complementar

Em muitos casos, a melhor solução está na combinação das duas abordagens. Uma estratégia híbrida permite aproveitar o alcance dos grandes marketplaces enquanto se constrói, simultaneamente, um canal proprietário robusto.

Com o intuito de equilibrar visibilidade e autonomia, essa abordagem oferece o melhor dos dois mundos: presença nas grandes vitrines do varejo digital e desenvolvimento de um canal exclusivo, escalável e alinhado com os objetivos da marca.

Em suma, não existe uma resposta única: cada modelo atende a propósitos diferentes e pode ser mais ou menos eficaz conforme o estágio e a maturidade do negócio. Investir em um marketplace próprio representa um passo importante para empresas que desejam evoluir digitalmente com mais controle, dados e liberdade.

A FRN³, especializada em desenvolvimento digital e comércio eletrônico, está pronta para apoiar empresas nesse processo — seja na construção de um marketplace próprio com plataformas como VTEX, Uappi e Deco, seja no suporte à presença estratégica em canais de terceiros. Com uma atuação completa em tecnologia, marketing e performance, a FRN³ ajuda negócios a alcançarem resultados concretos em todas as etapas da jornada do cliente.

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